Avante!
Cheguei há pouco da festa do Avante. Fica uma pequena nota venenosa sobre a apolitização da festa. É um facto que perdi o comício e a abertura da festa. É verdade que passei pelos debates mas nunca fiquei muito tempo em nenhum. É igualmente verdade que os pavilhões temáticos estavam muito bonitos, chamando a atenção de qualquer pessoa que ali passasse para as lutas comunistas do momento e recordando acontecimentos passados. Mas o que denota a apolitização da festa é a ausência clara da politica nos visitantes da festa. Já fui vários anos à festa e nunca tinha assistido a uma tão drástica ausência de gritos e canções políticas, mas também de discussões, nos habituais tempos mortos do fim-de-semana. Um exemplo claro do que falo sucedeu depois da Carvalhesa de sexta-feira à noite. Foi quando ouvi os primeiros gritos políticos do fim-de-semana. Coisa pouca, muito tímida e extremamente descoordenada. Pouco depois, ouvi um valente SLB! SLB! GLORIOSO! SLB! que calou os camaradas para o resto da noite. Apercebi-me logo onde estava e para o que estava, e lá fui fazer o que se faz na festa do Avante, não mais preocupado em ter de discutir com alguém o (não)-funcionamento do centralismo democrático.
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