Comércio confuso
Será que me fica bem remeter para um texto dum autor conservador que crítica Bush pela sua política ambígua em relação à liberalização do comércio internacional? Eu próprio já defendi aqui coisas que podem ser usadas como forma de proteccionismo (ainda que me agrade a ideia de não ter que beber leite mungido à mão proveniente de zonas com problemas epidémicos, obrigado UE pela má vontade). De qualquer forma, a minha opinião presente conta muito mais. É de notar que as críticas deste artigo assentam que nem uma luva aos comissários europeus (que não têm eleitores, mas que têm muita gente a chatear-lhes a cabeça). É de notar também que, em matéria de comércio internacional, a diferença entre esquerda e a direita é longe de linear, e que esta direita (a de Bush) parece estar mais preocupada com as eleições que com a coerência (os liberais portugueses, apoiantes de Bush noutras matérias, também...). É típica politiquice e irrita. Ao menos os liberais podem depois engasgar-se, se tudo correr como até agora tem corrido (e se Bush for reeleito) …
The most likely outcome for the next 18 months is a policy of "hypocritical liberalization." The Doha round will proceed, as will the Middle East Free Trade Area. But the administration will take advantage of every exception, escape clause, and loophole at its disposal to protect vital constituencies from the vicissitudes of the global market. This will hurt the broad majority of American consumers and a healthy share of producers that rely on imported raw materials. But hey, there's a rosy future awaiting West Virginia steelworkers.
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